terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Renascimento

conflitos antigos reaparecem em noites solitárias em minha mente
soluções em meio a nuvens aparecem de repente
um fim terno e sincero
com um discurso raro e honesto
um cigarro pra acalmar a alma
uma cerveja pra encher a cara
idéias incandecentes parecem fluir
em uma mente entorpecida e parecendo sumir
esvaziando o armário de problemas pra que novos venham e terminem de destruir as prateleiras
fazendo a caneta correr com se descesse uma ladeira
na mesma sintonia de amantes na cama
aflorando as emoções sem nenhum drama
acaba-se a musica no rádio e televisão se desliga
e eu espero a presença de uma amiga
solidão, amiga querida
nunca me deixou sem saída
penso que as vezes me humilho
mas dane-se ou eu tava fodido
escrevendo palavras tortas e sem nexo
que sem a previsão do amor do oposto sexo
tornam-se poemas, palavras perdidas
num mundo podre, de emoções falidas
um jovem confuso, sozinho no mundo
esperando um amor por apenas um segundo
sonhando acordado, querendo acreditar
que há por aí algum lugar
onde calmo irei me encontrar
para nos braços de alguém, quem sabe me aconchegar...

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