Vou lhes contar uma história... Se ela é real ou não, não sei ao certo.
Era uma vez um garoto, ah... tolice, era uma vez ele, vamos chamá-lo apenas de ELE para simplificar. ELE, um jovem sentimental porém frio, vivendo num mundo onde prefere um jogo de esconde-esconde a ter que encarar uma realidade indesejada por ele. ELE sofre sozinho, não apenas por solidão, mas por problemas gerados em sua própria personalidae confusa.
ELE conheceu ELA num momento propício para uma paixão adolescente, época escolar, término do ensino médio, efervescência de hormônios estampada em seu rosto. Mas a história se modificou ao passar do tempo... Do simples relacionamento descompromissado de jovens em seus 16 anos surgiu um amor incondicionável, onde ELE acredita ser mútuo.
O tempo passou, cada vez mais próximos e amando-se, ELE e ELA casam-se e começam a traçar planos, sonhos e ideais... Infortúnios surgem em seus caminhos e eles se separam. A nossa história deveria acabar por aqui, mas ELE não consegue por motivos um tanto quanto confusos pôr um fim nela.
Ah sim.. ELE, voltemos a ELE.
ELE tem amigos, vive cercados de pessoas que conforme o tempo passa se tornam mais seletas em seu núcleo fechado de vivência criando então um pequeno e sincero grupo de amigos que mais parecem uma família que outra coisa. É então que ELE muda de vida... Trabalha duro para para pagar sua faculdade, curso que escolheu e decidiu encarar com todas as forças. Estuda no tempo livre que tem entre as jornadas de trabalho e o pouco tempo que dispensa com amigos e apesar de ter seus dias cheios de movimento, pessoas, relacionamentos diferentes, se sente vazio, oco, como uma caverna totalmente desabitada onde ecoa um grito de ajuda.
Sim, ELE está em um moento confuso, pois tanto acha bom estar sozinho, como sente um desespero alucinante por alguém a seu lado preenchendo de afeto seu coração adormecido em trevas.
Bom, sejamos sinceros, quem conhece ELE, sabe exatmente quem ele é e como se sente de verdade. Sejamos mais verdadeiros ainda, POUCOS sabem de sua verdadeira face e de seu estado, tanto emocional quanto mental.
Um dia qualquer ele reencontra seu antigo amor, aquele que citei da época escolar que acabara virando sua esposa anos mais tarde, e começam a conversar sobre assuntos novos, suas novas vidas... Mas toda vez q ELE oha nos olhos dela, os sentimentos afloram novamente confundindo sua mente instável.
Em seu quarto, ele acende um cigarro, liga o som e ouve velhos rocks apenas para dar asas a sua mente para logo após escrever em seu blog fragmentos ininteligíveis de sua vida.
Uma história confusa porém simples, mas que lhe aflige todos os dias...
Verdade? Mentira? Fábula?
Não sei lhe dizer ao certo, mas me fascino com essa história toda vez que a recordo...
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
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