Quinta-feira, próximo de 17:30...
Enfim, perto do fim de mais um dia de trabalho e começo os preparativos para a faculdade, encerrar meu dia de trabalho e coisas afins quando me deparo com uma desilusão...
Meu chefe, que por (in)felicidade é meu pai, joga um balde de água em temperatura próxima a 0 Kelvin em planos que até então levaríamos juntos.
Tudo bem, penso, afinal ele é muito inconstante, nada fora do normal, mesmo frustrante e desanimador, não vou ligar muito pra isso.
Chegando na parada de ônibus, encontro meu colega. Colega este que considero um "aspirante a Che Guevara pós moderno" e que tenho grande apreço.
Começamos nossa conversa, cada um conta de seu dia e relembramos a conversa do dia anterior.
Tudo isso me desperta revoluções mentais, revoltas emocionais e um certo desânimo físico. Nada muito diferente de alguns dias em seu princípio, mas logo se mostra de uma urgência insaciável.
São momentos difíceis, pois neles relembro de outras revoluções, recordo desgostos e esqueço alegrias.
Mudanças se fazem necessárias, mas os meios para realizá-las estão um tanto quanto fora de meu alcance momentâneo.
A esperança da virada do mês é o que sustenta ainda de pé, pois no mês que se avizinha começarei mudanças.
Começo com uma leve mudança no meu visual, nada de muito diferente, apenas um piercing que é aguardado já tem algum tempo.
Logo pretendo mudar o cabelo, mas ainda não há idéias do que fazer.
Perder peso? Bom, duvido muito, pois não é algo que realmente me atrapalhe em primeira instância.
Começo os estudos de maneira efetiva na faculdade. Coloco isso como um dos focos primários de minha atual vida.
Amores, amigos e sentimentos? Bom, se fazem necessários, mas confesso estar um tanto quanto cansado de procuras em vão. Quem for verdadeiro em seus sentimentos por mim, virá por conta própria e sei disso.
Trabalho? Tenho 2, mas está bem cansativo, mas é o ônus a se pagar por um projeto de felicidade moderada que virá ao término de mais um ciclo em minha vida.
Planos? Nuca fiz e não será agora que farei. Planejo no máximo o final de semana e ainda assim nã é de maneira definitiva.
Idéias? Muitas, mas todas confusas eperdidas na minha cabeça.
Ideais? Bom, isso nunca soube que tinha e continuo sem saber...
Preciso ver um pôr do sol, ouvir uma música, ver um filme, beijar alguém, trocar um olhar, dormir por horas a fio, passar uma noite acordado rindo, enfim, preciso viver.
Espero companhia sincera, de gente legal,
Que me seja honesta e que não me faça mal.
Quero um momento a dois, um carinho sincero,
Para que eu não tenha depois, que dizer que me desespero.
Amigos em meu entorno, rindo e brincando,
Para que o desconforto, se afaste de mim chorando.
Rimas tolas e sem nexo, para encerrar um relato,
De mais um dia complexo, de um jovem imperecível.
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
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